quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Carta à uma estrela...

Rio Bonito, 16 de Agosto de 2011.

Olá!

Nossa, faz tanto tempo que a gente não se fala!

Mas nem por isso deixei de falar contigo...

Saiba que estou morrendo de saudades!

Tenho tanta coisa pra te contar! Fiz um pijama de palhacinho, colei um adesivo enorme no meu violão (e outros menores), tô precisando expandir minha caixinha de coisas que eu guardo pra sempre, fiz umas músicas novas, vou ser madrinha de casamento, aprendi a mexer em programa de edição de imagem (bem... tô aprendendo!).

Ah... É tanta coisa pra te contar!

Mas acontece que, às vezes tenho a sensação de estar falando sozinha.

Não é culpa sua, me entenda, mas é que nem todas as noites são estreladas, nem sempre as nuvens se abrem pra gente se ver.

Muitas foram as vezes em que me deu uma vontade imensa de correr e te abraçar, mas nossos caminhos tomaram direções diferentes e, sem que a gente quisesse, a distância aconteceu.

Quero que saiba que nada mudou.

Não me esqueci do seu olhar, da sua risada, das suas palhaçadas, do seu jeito de me dar bronca...

Não me esqueci de nadinha!

Porque eu sei que, mesmo distante, você continua no meu coração, brilhando forte!

As coisas andam muito corridas por aqui, mas mesmo assim me lembro de você aí do outro lado.

Espero que um dia a gente possa se ver de novo, pra matar a saudade e botar o papo em dia.

Não esqueça que te amo muito!

Fica com Deus... A gente se fala!



Super beijo da amiga que te ama mesmos nas noites nubladas...

Saudades...







Por Raphaela Dias

Pra uma certa amiga estrelinha.

sábado, 6 de agosto de 2011

Mar de folhas secas

Eu sempre me perco quando te acho...
Na sua voz, no seu olhar...

Seu sorriso parece dizer:

Vem me ouvir! Vem falar!

Fico imaginando milhões de coisas e coisa alguma,

E tudo ao redor parece sumir.

Eu sempre me perco quando te acho, te ouço falar, te vejo sorrir...

Mas volto num instante, quando sua lágrima cai.

Me traz de volta num rompante de alguém que se distrai.

Pagaria pra não te ver chorar,
Choraria por um sorriso seu...
Trocaria minha noite pelo dia, pra sua eterna alegria, mais do que um pranto meu.

Não afogue seu sorriso pela mágoa que deixei.

Mas se lembre sem saudades dos dias em que errei.

Me recorde se preciso, pra nunca mais errar.

Me faz sentir no seu sorriso o dia em que eu te fiz chorar.

Me perdoa e me acha,

Me cobre de esperança.

Dorme antes que eu retorne, volta pro mar e descansa.





Por Raphaela Dias

Pra uma certa menina sereia...

sábado, 2 de julho de 2011

Bobisomem!

Naquelas noites, especialmente de lua cheia, ele aparecia...

Feroz e sagaz... Bastava anoitecer!

As nuvens aos poucos se afastavam deixando a lua iluminar o tom de suspense no ar.

Em meio aos cantos desafinados dos amantes bichanos nos muros e os roncos dos motores da madrugada, lá estava ele.

De olhar inquieto e aparência assustadora.

Amedrontava os que escutavam de longe seus uivos, que mais pareciam gargalhadas!

Diz a lenda, que não era apenas um típico peludo transformado pelo luar, como desses de filme de terror.

Tinha risada estranha, sarcástica e nariz de palhaço...

Espalhando terror, medo e sorrisos por onde passava...

Talvez o mais horripilante dos seres “imaginários reais”.

Era a criatura que, até hoje, só se conhece por Bobisomem!


Por Raphaela Dias

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A lenda do tesouro perdido!

Não pense que essa é mais uma história dessas que você já ouviu por aí.

De aventuras sim, mas de piratas, "Caribes" e sete mares não!

Aconteceu num pequeno vilarejo, em uma cidade pacata, pseudo-provinciana, distante das grandes civilizações, afastada de tudo e todos. Um lugar que, apesar de humilde, era mágico, único!

Somente neste lugar era possível encontrar tanta riqueza.

Eis a história de um tal tesouro perdido!

Posso assegurar-lhes que é verídica, no entanto não posso garantir a veracidade de maiores detalhes...

Por essas e outras a fama de ter sido apenas uma lenda.

Pois bem, para poupar-lhes de mais enrolação, irei direto ao ponto que realmente interessa.

Ouvia-se dizer por todo o vilarejo que, sem proteção, livre de guardas reais e muros gigantescos, havia um tesouro de valor inestimável!

Sabendo disto, pessoas más e de índole duvidosa tentavam o tempo todo se apoderar desta riqueza.

Mas não era tão simples como, por algum momento, pareceu.

E todas as tentativas eram frustradas.

O que ninguém imaginava, tão pouco esperava, era o sumiço do tal tesouro!

O vilarejo ficou abalado, transtornado. As pessoas ficaram desesperadas e sem respostas...

O que teria acontecido?! Ele não poderia ter, simplesmente, desaparecido!

Todos se mobilizaram em sua busca. Nobres e plebeus se uniram. Toda a cavalaria estava à postos, tudo parou!

Nada era mais importante naquele momento do que encontrar o tesouro perdido...

O pequeno vilarejo não poupou esforços, usou todos os seus recursos, ouso dizer que moveu céus e terra!

Mas tudo parecia ser em vão...

E assim todos ficaram... Rendidos ao desespero, sem saber ao menos o que teria acontecido, munidos apenas de esperança...

Quando nada mais havia a ser feito, chega a notícia que revigora à todos!

Sim!

O tesouro reapareceu, como num passe de mágica!

Sem explicações... Simplesmente apareceu!

Para felicidade de todo o vilarejo, para o alívio da população, o tesouro estava de volta ao seu lugar...

Até hoje não se sabe muito sobre o ocorrido.

Sumiu e apareceu.

Sem motivos aparentes, sem explicações convincentes...

Simplesmente, sumiu e apareceu.

Muitos especulam sobre o fato, mas a verdade é que nada mais se sabe a respeito desta, que virou lenda.

A lenda do tesouro perdido!

Por Raphaela Dias


Dedicado a Ariel Perrone. Nosso tesouro "Ana", que sumiu e como num passe de mágica, apareceu!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Me permito imaginar...

Me permito imaginar...
Avião voando de noite é estrela cadente particular...

Caminhos que deixei marcado com a sola do meu all' star.

Nem sempre onde estou é onde quero estar...

Me lembro bem daquela noite em que a lua me viu chorar,

Fiz canção sob o relento, da bala de caramelo eu fiz o meu jantar.

E esse nó que dá na garganta e não serve pra cegar...

Me disfarço de criança, esqueço do choro pra poder brincar!

Pulo de peito aberto, me entrego sem pensar...

Sou feliz de brincadeira, ora bolas pra jogar.

Numa dessas noites, sentada no alto eu parecia flutuar,

Fechando os olhos, abrindo os braços o vento me ensinou a dançar!

E ainda que tudo a minha volta não me leve a acreditar...

A poesia me convida, me permito imaginar!



Por Raphaela Dias

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu respiro poesia!

E só com tanta poesia que eu pude perceber...

Enquanto houver poesia, de poesia eu vou viver!

Poesia é pura, poesia é prosa.

É o que faz o samba, na partida, virar bossa...

Faz a minha alegria, na chegada, virar nossa...

Faz rima, traz com o tempo o talento pra brincar,

Se renova, reinventa, dita as regras pra quebrar...

E por que eu insisto tanto em falar de poesia?

Por que outro motivo uma boba viveria?!

Fazer poesia é saber dançar, saber voar,

Saber ser criança e pintar paisagem no ar...

Poesia que faz refletir nos olhos a luz da lua,

Transparece com sinceridade a minha verdade nua e crua...

E ainda que eu não pudesse sentir e viver como eu queria,

De uma coisa não posso me queixar...

Eu respiro poesia!

Por Raphaela Dias

terça-feira, 12 de abril de 2011

"As três Marias..."

A primeira delas era de pura exuberância...

Esbanjava, radiava, transbordava elegância.

Sabia o tom exato no momento da palavra,

Toda beleza que tinha compunha a melodia

Com as Marias que acompanhava.

De não menos importância a segunda Maria era,

De todas que havia, tinha mais poesia do que se espera.

Seu perfume de flor destilava,

Deixando saudade no ar,

Sua dança era esperança em noite de luar...

Completando o ar da graça com candura, ternura e amor,

De um brilho incomparável era aquela que ficou.

O mais belo dos sonetos completava a sinfonia,

Dela eu nunca me esqueço, era a terceira Maria.

Três crianças, três amores, três bobos versos num papel,

Minha noite é mais feliz com três Marias no meu céu...

E só olhando pro céu daria pra entender melhor,

Menina dos olhos de mel, três Marias numa só!

Por Raphaela Dias

domingo, 6 de março de 2011

É o que tem pra hoje...

Que mundo mais bobo seria esse se todos vissem a poesia que eu vejo em tudo!

Que mundo mais chato e poético seria esse...

Meu sonho de mundo... Meu sonho, meu mundo.

O rosto que vejo no espelho deixa de ser o meu quando pinto a ponta do nariz, qualquer “afinar de instrumento” vira música suave aos meus ouvidos...

Qualquer brisa que me toca é carinho!

Tudo que sou capaz de fazer é o que tem pra hoje.

Seja ou não suficiente.

Não são as roupas que uso, os personagens que represento, os dilemas que vivo que definem quem sou.

São minhas atitudes, meus conceitos, sou eu.

Todo esforço, toda garra e motivação que eu tiver...

Tudo que eu tenho estará sempre à disposição.

Talvez nada disso baste, mas toda poesia que tenho pra oferecer é o que tem pra hoje.

E se eu já compus, já 'palavreei', poetizei... fiz graça, de graça!

Fiz reflexões e me refleti no espelho da alma...

Por hoje me bastou ser só eu!

Desfaço-me agora pra ser só o que sobrou de mim.

Contentando-se ou não...

Ser a poesia que me move, ser o que eu quero e não o que esperam de mim, ser luz e sombra, ser tudo e nada, encher-me de mim quando estiver vazia, brincar de ser criança quando der vontade, ser só eu...

É o que tem pra hoje.


Por Raphaela Dias

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Dá pra ver melhor do alto..."

As luzes que brilham a noite são lindas vistas daqui.

Mas confesso que não dá pra comparar com aquela visão que tive do alto.

Nossa!

Do alto daquela escada o vento fez uma música pra compor o que eu via.

Da lua eu já nem falo! Nada do que eu dissesse descreveria tamanha beleza que esbanjava naquela noite.

E por um instante eu quase pude senti-la nas mãos...

Tão linda, daquele jeito que dá pra ver melhor do alto.

O desgaste do meu corpo cansado, rendido ao vento naquele degrau deu a leveza que a noite propunha.

Sentada ali eu fiquei paralisada!

Embriagada de poesia!

Não por muito tempo, assim como prometi que não ficaria...

Mas o tempo que fiquei foi o suficiente pra me fazer pensar em tudo e pensar em nada!

A brisa era convidativa. Parecia dizer “vem voar... vem voar...”

E por que não?

Fechei os olhos e voei com ela!

Breves momentos, não mais que cinco minutos...

Contemplei as luzes, toquei a lua, dancei com o vento, transpirei poesia e tive um pedacinho de céu compartilhado comigo.

Voltei pra casa imaginando o que mais daria pra fazer se eu tivesse mais tempo.

Não sei.

Talvez não fizesse nada. E só isso me bastaria.

Mas se tem uma coisa que eu pude perceber naquela noite é que, toda beleza que é oferecida ao redor, dá pra ver melhor do alto...


Por Raphaela Dias

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"Madrugada"

De longe era possível ouvir apenas os carros que passavam na rua...

A música já era tão dispensável que nem

percebi quando parou de tocar.

O vento que vinha da janela secou as lágrimas que deixei no travesseiro,

Inquieta e inconfortável virando de um lado para o outro, sem sono.

Os olhos pareciam fazer grande esforço pra se manterem fechados,

O suspiro parecia doer, a noite parecia eterna.

A essa altura do campeonato já havia perdido a conta dos minutos marcados vagarosamente no meu relógio digital.

E, sinceramente, isso também não estava fazendo diferença pra mim.

Muito raramente o silêncio era quebrado. Um choro de criança, um latido desesperado, uma música num carro qualquer na rua...

Eu já havia chegado à conclusão de que essa noite nunca acabaria,

Isso era algo perceptível e óbvio naquele momento.

Mas somente naquele momento.

Depois de muito virar pra lá e pra cá e pra lá de novo,

Já dava pra ver alguns feixes de luz tímidos ultrapassando as barreiras da minha cortina...

E nessa hora os olhos pareciam rendidos!

Desistiram da luta.

Exaustos... Já não era preciso fazer tanta força pra se manterem fechados.

Finalmente vinha a sensação de que tudo não havia passado de um pesadelo que tive acordada durante toda a noite.

Todo e qualquer som ao redor, por menor que fosse, ficava cada vez mais distante...

E mais distante... e mais distante... e mais...


"silêncio..."


Enfim, dormir!

Depois de uma noite inteira perdida, de pensamentos confusos e turbulentos,

Depois das lágrimas derramadas meio que “por nada” e “por tudo” no travesseiro já amassado...

O corpo finalmente se rendia ao cansaço...

Só restava aquietar, silenciar, virar por uma última vez pro canto e...


zZZzZz


1 segundo...

2 segundos...

3 segundos...


... e levantar pelo despertador que toca fazendo lembrar que já é tarde demais pra recuperar o tempo perdido.

Hora de esquecer o que a noite levou.

O dia começa e é curto demais pra perder tempo se lamentando.

Do que eu vou reclamar?

De ter passado a noite em claro?

De ter que acordar cedo?

...

Sinto muito.

Eu tenho planos muito mais interessantes pro meu dia.

E se a próxima noite chegar pra mim, vou me lembrar da que passou durante o sonho.



Por Raphaela Dias

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A poesia está onde você consegue ver!

Não deixe de enxergar a beleza dos pássaros que cantam no final da tarde,

Muitos não têm essa oportunidade e mesmo assim transformam buzinas barulhentas em lindas músicas!

Não deixe de brincar com seus filhos enquanto ainda são crianças, não deixe de brincar com eles depois que crescerem também!

Não perca tempo com banalidades, não perca tempo!

Não jogue a vida fora...

Faça a alegria de quem você ama, faça a alegria de quem ama você!

Já dizia o sábio... Para você sorrir exige a metade dos músculos que usaria para fazer cara de zangado.

Então sorria! Nem que seja por economia!

Passe mais tempo com você!

Chore sempre que estiver com vontade...

Realize-se!

Olhe para criança que brinca na praça com os olhos que ela olha pra você.

Não tenha medo de tentar, o máximo que pode acontecer é não dar certo!

Brinque de esconder e encontre-se!

Veja a poesia que um abraço carrega...

Não tenha medo de demonstrar suas emoções,

Não julgue, não critique...

E se você não quer que ninguém descubra, não faça!

Eu aprendi a ver a poesia que uma lágrima é capaz de fazer tanto quanto a poesia de um sorriso.

Eu vejo poesia nas folhas secas que caem da árvore no final da estação, eu vejo sim!

E não se espante se meu olhar estiver perdido na janela num dia de chuva...

E não ache estranho se eu me desligar por um segundo do que você fala pra dar um pouco de atenção pra lua...

Eu sonho com um mundo em que todos consigam “palavrear” com liberdade os sentimentos mais profundos...

Um mundo onde todos vão enxergar simplesmente poesia...


Por Raphaela Dias

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"A menina que comia violão"

Isso se repetia praticamente todos os dias.

Era de manhã, de tarde, de noite...

E se alguém desse ‘corda’ até de madrugada!

A menina comia violão no café da manhã, em doses moderadas,

Só o suficiente pra saciar sua vontade e conseguir segurar até a hora do almoço.

E quando essa hora chegava, ela parecia inquieta, não se aguentava,

Corria ansiosa, se trancava no quarto pra comer violão de novo!

Sua mãe até tentava convencê-la de que outras coisas poderiam ser mais saudáveis,

Arroz... Feijão... Violino...

Qualquer coisa que a fizesse se alimentar.

Era sempre assim, quando a noite se aproximava, ela não via a hora!

Notas suculentas, acordes levemente temperados...

Ela salivava só de contar!

Poesia melodiosa, às vezes até chorosa...

Era o gosto perfeito!

Alguns até tentaram: “Faz dieta! Tenta cavaquinho!”

Mas não adiantou.

E era assim que acontecia praticamente todos os dias...

Ela corria, se tracava e sua mãe de fora gritava:

“Mas de novo? Já vai comer violão menina?!”


Por Raphaela Dias

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"Escultura Humana"

Vi ontem na TV um homem estranho...

Parecia empalhado,

Talhado.

Esculpido.

Largado...


Parecia ter se tornado parte da paisagem que antes existia naquele lugar,

Parecia ter um olhar tão perdido quanto todo o resto que havia sido levado.

Uma escultura humana, feita contra vontade, deixada à mercê da caridade alheia.

Empalhado em meio as coisas espalhadas...

Esperando um sinal de vida, ou qualquer outro sinal.

Desfazendo-se de esperança,

Deixando escorrer pelos olhos o que sobrou de sentimentos...

Buscando forças onde já não tinha, inundado de si.

Um mundo quase impossível, irreal.

Cidadão de lama, pedra e entulho.

Perdido de si, deixado pra trás..

Feito de tudo em volta,

Feito de terra, de lama, de lixo,

De nada!

Uma escultura humana feita só do que sobrou.

Por Raphaela Dias

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

“É coisa de família...”

E como ele mesmo fez questão de dizer e repetir... É coisa de família!

Porque conseguimos ser irmãos de pais diferentes, somos ligados não por laços de sangue, mas pelo amor que nos une.

Somos atraídos uns pelos outros pelo mesmo jeito “bobo” de ser...

Pela mesma besteira...

Mesma bobice...

Mesma bobeira!

Porque quando estamos juntos o mundo para e espera!

E tudo acontece aqui dentro... e tudo deixa de acontecer lá fora pra ver a gente fazer “merdão”!

E quando a gente se junta, a poesia fala mais alto que qualquer dor, qualquer pranto...

Qualquer vontade de chorar vira gargalhada!

Qualquer bobo solitário vira bobo acompanhado!

A vida parece fazer mais sentido,

O mundo parece girar mais colorido.

E sempre podemos contar com o irmão que temos do lado.

Uma família de bobos de nariz pintado!

Porque quando estamos juntos nossa alegria é contagiante,

Uma risada puxa a outra e outra e mais outra...

E assim segue adiante, até dar voltas em nós mesmos!

E se um chora o outro chora também...

E se um ri o outro também ri da risada esquisita...

Porque família é assim, fica do lado quando está certo, fica mais ainda quando está errado pra fazer sentir e não deixar errar de novo.

E quando tudo acaba e parece que não tem mais pra onde correr, ainda temos uns aos outros.

Sempre vai restar o que construímos juntos...

Nossa família escolhida a dedo, nosso conto de fadas eternizado feliz sem final...

Porque é assim que tem que ser, rir, chorar, brincar, se divertir, dar bronca...

Porque quando estamos juntos a única certeza é que tudo vai ficar bem...


Somos loucos de pedra, bobos amantes, amigos irmãos...

Porque quando estamos juntos, com a gente é assim...

É coisa de família!



Por Raphaela Dias


Dedicado aos meus amigos irmãos do Lona na Lua.